11 de agosto de 2011

"Horizonte"

Se eu raspasse a cabeça, e se eu  dissece não só uma vez, e se abrísse os  braços , quem me aceitaria?
na escuridão somos iguais, então se afaste, nada tens a me oferecer
meu amor e minha devoção são flácidos como minha fé,
deus morreu?!!
anjo branco suas plumas me trouxeram de volta
sem um deus, e ainda vivo...
enquanto seus olhos languidos, eu ver, o que mais importa?

Tanto me vangloriava  por tê-la, e voçe morria
quanto mais forte  te apertava, tanto mais voçe se ía
volte, por minha alma, por minha existencia medíocre
como eu posso te ter?
como posso ser inteiro, sem voçe?
a resposta, escorre por meus olhos...,,

minhas maos tão frias, e voçe me abraça tão quente,
quem diria?
que a morte seria tão consoladora?
a dor nunca me assustou
as vezes até me ajudou a seguir
mas nem toda dor é igual, e a ferida me consome rapidamente,
minha vida se vai pelo caminho... que um dia também foi seu


ninguém me segura, ando soberbo, olhando o horizonte,               
sempre o horizontre, onde mais?

não olho para trás
sem culpas ou remorsos
respiração profunda e acelerada, sinto que está proxímo...
alguém... sombras do passado não tão distante
um abraço quente um toque involuntário
lágrimas, suor, sexo... e o horizonte me espera mais um dia.




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